Servidor de Aplicação

Conceito

O servidor de aplicação desempenha um papel fundamental no controle de todas as interações entre o cliente, o servidor e o banco de dados. Essas interações podem se originar de aplicativos desktop, web, mobile ou outros meios de integração. Ele é responsável por gerenciar todas as requisições recebidas, identificar o usuário, a base de dados e executar os procedimentos necessários, além de controlar as transações do banco de dados para garantir a integridade das informações.

Além disso, ele não apenas lida com as requisições, mas também gerencia um conjunto de conexões pré-estabelecidas, conhecido como pool de conexões. Essa abordagem permite reutilizar conexões existentes, minimizando o tempo de estabelecimento de conexões e maximizando a eficiência e o desempenho geral do sistema. Assim, o servidor de aplicação desempenha um papel vital no controle das interações, no gerenciamento das transações e no eficiente uso do pool de conexões.

É necessária a instalação do serviço responsável pela execução do servidor de aplicação, seguindo as orientações de configuração para o correto funcionamento, assim como o acesso através da ferramenta de configuração PHServerConf.

PHServerConf

O PHServerConf é a solução com interface web que permite o gerenciamento das configurações do servidor de aplicação, desempenhando um papel fundamental como ferramenta para cadastrar bases de dados e configurar o sistema. É de extrema importância que o PHServerConf esteja configurado corretamente, a fim de garantir o funcionamento adequado do sistema PHERP nas estações de trabalho.

Através do PHServerConf, é possível realizar o cadastro das bases de dados necessárias para o sistema, bem como realizar as configurações adequadas para atender às necessidades específicas do ambiente. Ao garantir uma configuração correta do PHServerConf, é possível assegurar uma integração perfeita entre o sistema PHERP e as estações de trabalho, evitando possíveis falhas ou erros.

Portanto, é altamente recomendado que seja dada a devida atenção à configuração precisa e correta do PHServerConf, a fim de estabelecer um ambiente estável e funcional para o sistema PHERP operar de maneira eficiente e confiável.

Devido ao servidor de aplicação suportar diferentes bases de dados, é necessário o cadastro das bases de dados correspondentes a cada sistema PHERP que será gerenciado pelo servidor de aplicação.

O servidor de aplicação possui uma base de dados própria junto ao banco de dados, e também oferece suporte a diferentes bancos de dados:

  • 0 = SQLIte
  • 1 = SQLServer
  • 2 = Oracle
  • 3 = Firebird
  • 4 = PostgreSQL

As informações sobre o banco de dados utilizado pelo servidor de aplicação, devem estar informadas no arquivo Parametros.ini, no mesmo diretório do PHServer.exe. Abaixo exemplo com banco de dados PostgreSQL:

[CONEXAOBASESDADOS]
TipoConexao=4
Servidor=LOCALHOST
Porta=5433
DataBase=serverconf
Usuario=usuario
Senha=*****

Bases de Dados

O servidor de aplicação suporta a utilização de diversas bases de dados, estas que são responsáveis por armazenar as informações do sistema, sendo assim, na tela Bases de Dados disponibilizada no cabeçalho do servidor de aplicação é possível realizar o cadastro destas. O cadastro de base de dados é a ferramenta que possibilita adicionar os sistemas com os respectivos bancos de dados que serão utilizadas no sistema.

O cadastro de base de dados é realizado na tela Base de Dados disponibilizada no cabeçalho do servidor de aplicação. Nesta tela deve ser selecionado o botão Nova Base de Dados, após será aberto um formulário, no qual será possível preencher as informações necessárias para o cadastro da nova base de dados, após é necessário realizar a confirmação do cadastro através do botão Salvar.

  • Código: identificação numérica da base de dados.
  • Nome: Nome da base de dados.
  • Legenda: Legenda da base de dados.
  • Ativo: Situação da base de dados, caso não esteja ativa, não será possível realizar o acesso da base de dados através do sistema.
  • Servidor de Banco: Corresponde ao servidor de banco de dados que será utilizado para realizar a conexão com a base de dados, caso não exista nenhum cadastrado, será necessário realizar o cadastro.
  • Diretório Instalação: Diretório que está instalado o sistema no servidor de aplicação.
  • Pool de Conexões: Número máximo de conexões no pool de conexões.
  • Minutos Permanência Pool: Tempo de permanência em minutos que a conexão permanece no pool após a última requisição.
  • Máximo Registro Consulta: Número máximo de registros que serão retornados nas consultas do campo de lista.
  • Data Base: Nome que a base de dados junto ao banco de dados.
  • Identificação do Servidor: Identificação do servidor criado no sistema. A identificação é utilizada pelo serviço de agendamento, que considera apenas os agendamentos com o mesmo servidor especificado aqui.
  • Agendamento: Quando marcado, serão iniciados junto ao servidor de aplicação, os servidor responsáveis pela execução dos processos agendados.
  • Desconectar Após: Quantidade de minutos para encerramento da sessão sem uso.

Servidores

Os servidores são responsáveis por definir os parâmetros necessários para o servidor de aplicação realizar a comunicação com o banco de dados. No cadastro da base de dados será definido o servidor de banco de dados.

O cadastro de base de dados é realizado na tela Servidores disponibilizada no cabeçalho do servidor de aplicação. Nesta tela deve ser selecionado o botão Novo Servidor, após será aberto um formulário, no qual será possível preencher as informações necessárias para o cadastro do novo servidor de banco de dados, após é necessário realizar a confirmação do cadastro através do botão Salvar.

  • Legenda: Texto de identificação do servidor de banco.
  • Conexão: Tipo de banco de dados o servidor de banco vai realizar a conexão (SQLSrever, Oracle, Firebird ou PostgreSQL).
  • Endereço Interno: Endereço interno do banco de dados.
  • Endereço Externo: Endereço externo, caso esteja preenchido este será utilizado para realizar a conexão com o banco de dados.
  • Porta: Porta que está sendo disponibilizada para o acesso ao banco de dados.
  • Usuário: Login do usuário do banco de dados.
  • Senha: Senha do usuário do banco de dados.

Usuários

O servidor de aplicação suporta a utilização de diversos usuários, sendo assim, na tela Usuários disponibilizada no cabeçalho do servidor de aplicação é possível realizar o cadastro destes. Nesta tela deve ser selecionado o botão Novo Usuário, será aberto um formulário, sendo possível preencher as informações necessárias para o cadastro do novo usuário, é necessário realizar a confirmação do cadastro através do botão Salvar.

  • Nome: Nome da pessoa que está sendo adicionada como usuário.
  • Usuário: Login do usuário que será utilizado para o acesso ao PHServerConf.
  • Senha: Senha do usuário que será utilizada para o acesso ao PHServerConf.
  • Ativo: Situação do usuário, caso não esteja ativo, não será possível realizar o acesso ao PHServerConf.

Configurações

No servidor de aplicação é possível alterar alguns parâmetros que são utilizados durante as conexões entre o servidor de aplicação e banco de dados.

O processo de alteração de configurações do servidor de aplicação é realizado na tela Configurações disponibilizada no cabeçalho do servidor de aplicação. Quando selecionada, é aberto um formulário, que será possível alterar as informações de configurações, após alteradas é necessário realizar a confirmação da alteração através do botão Salvar.

É necessário reiniciar o serviço da aplicação após alteração destes parâmetros.

  • Pool de Conexões: Número conexões que serão mantidas no pool de conexões para a base de dados do PHServerConf.
  • Minutos Permanência Pool: Tempo em minutos que a conexão permanecerá disponível no pool de conexões do PHServerConf, após a última requisição.

Logs

Durante a utilização do sistema ERP, caso ocorram situações que gerem mensagens de erros, estas mensagens acabam sendo salvas na tabela "log" presente dentro da base de dados do PHServerConf, com isso, através do servidor de aplicação é possível realizar a consulta destes registros, nos quais, podem ser utilizados para uma análise periódica das situações recorrentes ou eventuais que ocorrem. Esta análise de logs é recomendada para garantir a integridade e o desempenho do sistema ERP. Ao analisar regularmente os registros de erro, é possível identificar padrões e tendências que podem indicar situações recorrentes ou emergentes, permitindo assim, que a equipe de TI capacitada tome medidas proativas para resolver essas situações.

  • Base de Dados: Nome da base de dados que foi gerado o log, em determinadas situações, este campo acaba não sendo preenchido na gravação do log.
  • Log: Descrição do log que foi gerado pela situação.
  • Data/Hora: Momento em que ocorreu o registro da situação na tabela.

Monitoramentos

O processo de monitoramento é utilizado para serem obtidas informações precisas sobre a execução dos procedimentos realizados. Para utilização da funcionalidade é necessária uma configuração prévia dentro do cadastro de usuário em relação a sua configuração de monitoramento. Dentro do servidor de aplicação é possível realizar a consulta destes registros de monitoramento, facilitando assim, a análise e interpretação das requisições realizadas.

  • Base de Dados: Nome da base de dados executada a requisição.
  • Usuário: Usuário responsável pela execução da requisição.
  • Classe: Classe do procedimento que foi executado.
  • Procedimento: Nome do procedimento que foi executado.
  • Data/Hora Início: Momento em que ocorreu o início da execução da requisição.
  • Data/Hora Fim: Momento em que ocorreu a finalização da execução da requisição.
  • Duração: Tempo em milissegundos em que a requisição foi executada.
  • Log: Descrição do log que foi gerado pela execução da requisição.

API

A PHSYS API suporta a criação de chaves de acesso que são cadastradas para a realização de integrações com o sistema. Dentro do servidor de aplicação é realizado o cadastro destas chaves de acesso.

  • Descrição: Texto de identificação da chave de acesso.
  • Ativo: Situação da chave de acesso, caso não esteja ativa, não será possível executar o procedimento definido.
  • Chave de Acesso: Texto correspondente a chave de acesso que será utilizada para a realização de integrações.
  • Usuário: Usuário responsável pela execução da requisição.
  • Senha: Senha do usuário que será responsável pela execução do procedimento definido pela requisição
  • Conteúdo Body: Este campo corresponde ao conteúdo body que será utilizado pela requisição, quando preenchido e realizada a requisição contendo outro body diretamente pela requisição, é possível consumir este body da requisição através da função GetBody disponível na criação de script, permitindo assim, que sejam utilizados e manipulados diferentes formatos de body para as integrações.


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